sexta-feira, dezembro 17, 2010

Direitos dos Idosos - Princípios das Nações Unidas para o Idoso

Resolução 46/91 – Aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas 16/12/1991
      INDEPENDÊNCIA
1.  Ter acesso à alimentação, à água, à habitação, ao vestuário, à saúde, a apoio familiar e comunitário.
2.  Ter oportunidade de trabalhar ou ter acesso a outras formas de geração de rendimentos.
3.  Poder determinar em que momento se deve afastar do mercado de trabalho.
4.  Ter acesso à educação permanente e a programas de qualificação e requalificação profissional.
5.  Poder viver em ambientes seguros adaptáveis à sua preferência pessoal, que sejam passíveis de  mudanças.
6.  Poder viver em sua casa pelo tempo que for viável.   
PARTICIPAÇÃO
7.  Permanecer integrado na sociedade, participar activamente na formulação e implementação de políticas que afectam directamente o seu bem-estar e transmitir aos mais jovens conhecimentos e habilidades.
8.  Aproveitar as oportunidades para prestar serviços à comunidade, trabalhando como voluntário, de acordo com seus interesses e capacidades.
9.  Poder formar movimentos ou associações de idosos.
ASSISTÊNCIA
10.  Beneficiar da assistência e protecção da família e da comunidade, de acordo com os seus valores culturais.
11.  Ter acesso à assistência médica para manter ou adquirir o bem-estar físico, mental e emocional, prevenindo a incidência de doenças.
12.  Ter acesso a meios apropriados de atenção institucional que lhe proporcionem protecção, reabilitação, estimulação mental e desenvolvimento social, num ambiente humano e seguro.
13.  Ter acesso a serviços sociais e jurídicos que lhe assegurem melhores níveis de autonomia, protecção e assistência
14. Desfrutar os direitos e liberdades fundamentais, quando residente em instituições que lhe proporcionem os cuidados necessários, respeitando-o na sua dignidade, crença e intimidade. Deve desfrutar ainda do direito de tomar decisões quanto à assistência prestada pela instituição e à qualidade da sua vida.
AUTO-REALIZAÇÃO
15.  Aproveitar as oportunidades para o total desenvolvimento das suas potencialidades.
16.  Ter acesso aos recursos educacionais, culturais, espirituais e de lazer da sociedade.
DIGNIDADE
17.  Poder viver com dignidade e segurança, sem ser objecto de exploração e maus-tratos físicos e/ou mentais.
18.  Ser tratado com justiça, independentemente da idade, sexo, raça, etnia, deficiências, condições económicas ou outros factores.

Conteúdos do módulo 10


Direitos sociais

1. Definição;
2. Tipos de direitos sociais; 
  2.1.1 - Direitos sociais de carácter universal (Direito ao trabalho, à educação, à segurança social; à protecção na doença; à habitação; ao ambiente)
  2.1.2 - Direitos sociais das instituições (Direitos das famílias, dos grupos religiosos, da escola)
  2.1.3 - Direitos de certas classes (Direitos dos trabalhadores, da mulher, da criança, dos deficientes, dos idosos, das minorias étnicas, etc)
O exercício dos direitos sociais 

1.As funções sociais do estado
  1.1 - O estado enquanto responsável por assegurar a concretização dos direitos sociais 
2.Limitações ao exercício dos direitos  sociais
  2.1 - Limitações face à economia e politica dos diferentes estados

quinta-feira, novembro 25, 2010

Carta á presidente da CAP

Exma Sra.
Presidente da CAP,
Somos um grupo de alunos do 12º ano do curso profissional de Animador Sociocultural e vimos por este meio solicitar autorização para a realização de um projecto cujo nome é “Todos diferentes, todos iguais”. Queremos com este projecto sensibilizar a comunidade escolar para a diferença. Para tal gostaríamos de pedir que nos deixassem colocar uma “banca” no átrio das salas 1 a 4 nos dias 18 (quinta-feira do período da tarde) e dia 19 de Novembro (sexta-feira todo o dia) para fazermos uma venda de produtos elaborados pelos utentes da instituição CERCI de Olhalvo cujo valor da venda reverte na íntegra a favor da instituição. Solicitamos também permissão para a presença de alguns utentes da instituição nas instalações escolares. Porém também necessitamos de fotocopiar 45 inquéritos para a avaliação do projecto em questão. Solicitamos ainda permissão para a entrada da carrinha da instituição no recinto escolar em ambos os dias.
A planificação do projecto encontra-se em anexo.
Com os melhores cumprimentos,
Débora Santos
Helena Santos
Joana Borges
Mónica Vicente
Tiago Pereira


Cartaz

Questionário aos utentes da CERCI de Olhalvo

Questionário aos utentes da CERCI de Olhalvo
“Todos diferentes, todos iguais”

Gostou da nossa actividade?
                            
Gostou de estar connosco na realização das actividades?
                            
Sentiu-se bem nas actividades propostas?
                


Obrigado!
Turma de 12ºO

Questionário à comunidade escolar

Questionário à comunidade escolar
“Todos diferentes, todos iguais”
Já conhecias a instituição CERCI?
Sim              Não    
Tinhas conhecimento que mesmo as pessoas com deficiência conseguem praticar desportos?
Sim              Não    
Consideraste capaz de conviver com pessoas com deficiências?
Sim              Não    
Para ti o que é ser diferente?



Sentes-te incomodado com a presença de pessoas portadoras de deficiências?
Sim              Não    

Como avalias a nossa iniciativa de 0 a 20 valores?
__________                                                                                        Obrigado!

Caracterização da instituição

Instituição CERCI de Olhalvo
A instituição tem um período de funcionamento das 10h às 18h. Abriu em Dezembro de 2004 e começou a funcionar oficialmente em Janeiro. Esta instituição tem 21 utentes na faixa etária dos 16 para cima. É constituída por várias valências. A instituição CERCI apoia todo o tipo de deficiências, de diversos graus (mental, motora, síndromes, etc.). Funciona a nível do ministério da educação, segurança social, câmaras municipais e empresas particulares.
A maior falta de recursos existentes nesta instituição são recursos financeiros e materiais (roupas, cobertores, toalhas, lençóis, electrodomésticos).
Esta instituição cria objectos/produtos para venda como aventais, sacos, tapetes, puff´s, carteiras, etc.
A instituição realiza vários projectos ao longo do ano, um deles é um projecto que consiste na melhoria de vida dos utentes da instituição é coordenado pelo Dr. Nelson.
A sede é o maior apoio da CERCI de Olhalvo, esta encontra-se na Azambuja onde tem várias valências, uma que vai dos 0-6 anos chamada de intervenção precoce, e outra que vai dos 6 aos 18 anos que se denomina por valência sócio-educativa.
CAO- Centro de actividades Ocupacionais de Olhalvo.

Visita á Instituição CERCI de Olhalvo

Visita á Instituição CERCI de Olhalvo
Observação participante
Chegada á Instituição às 10h da manhã.
Instalações um pouco degradadas por fora.
Na entrada, o recepcionista e a sala do Dr. Nelson.
Tem um quadro com fotografias e com as actividades da vida diária que tem a fazer pelas várias salas, (exemplo: Arrumar a cozinha, passar a ferro, lavar a louça etc.)
No fundo do corredor podemos observar os vários trabalhos elaborados pelos utentes (exemplo: presépios em barro).
Existem casas de banho adaptadas para os utentes com os vários tipos de deficiência, alguns fazem a sua higiene na instituição.
Nesta instituição trabalham 4 funcionários, o que é pouco e por isso estão a tentar contratar mais alguém.
Nas férias faleceram 2 utentes que eram os casos mais graves da instituição, os outros utentes sentiram-se um pouco abalados e tristes.
Estão a tentar construir uma sala de seluzan para os utentes fazerem terapia.
Existe uma sala para os utentes mais dependentes para a sua realização de pinturas, existe também televisão, computadores dados por outras pessoas para eles poderem jogar e aprenderem coisas.
Existe outra sala onde eles realizam os trabalhos de costura, jogos.
Outra sala para os mais autónomos, com mais capacidades realizarem os seus sacos personalizados, pinturas, costuras, tapetes etc.
Uma sala para a fisioterapia dos utentes, nesta sala também existe um quadro de incentivos, onde ás sextas feiras realizam uma reunião com todos os utentes para eles se avaliarem e receberem o incentivo de 5€.
Existe uma outra sala de desporto e também de lazer onde tem os equipamentos para a sua realização.
Os utentes tem autonomia para saírem da instituição para irem ao mercado, café, fazer recados diários como por exemplo: ir buscar pão.
Quando os utentes perdem o transporte para irem para a instituição, deslocam-se a pé.
A instituição tem um refeitório, onde os utentes realizam as suas refeições, onde o almoço é fornecido pelo brilha.
Casa das máquinas para lavarem e passarem a roupa.
Na instituição fazem a reciclagem e tem caixotes para isso.
Os utentes realizam sacos personalizados  onde dependendo das capacidades cada um realiza uma parte.
Quando esta bom tempo os utentes vão para a rua, fazer as suas actividades de jardinagem, por exemplo.
Há pessoas que vem depositar sacos do lixo para a instituição fazer a separação.
Ás quintas feiras á noite contrataram uma pessoa para realizar um curso de pintura onde participam utentes da instituição e pessoas de fora.

Sinopse do projecto

Sinopse
No âmbito da disciplina de Área de Estudo da Comunidade, queremos dar continuação ao projecto realizado no ano lectivo 2009/2010 pelos alunos do 12º ano do curso profissional de animador sociocultural.
O projecto ao qual queremos dar continuidade consiste em trazer alguns utentes da instituição CERCI de Olhalvo à escola com vista, por um lado, a sensibilizarmos a comunidade escolar para a diferença, por outro, permitir que os utentes da Cerci de Olhalvo fiquem a conhecer a comunidade escolar e juntamente com a realização de uma dinâmica contribuir para a sua integração no espaço escolar. Pretendemos também com este projecto angariar fundos a serem entregues à instituição e para isso iremos realizar uma venda de produtos elaborados pelos utentes.
Este projecto decorrerá dia 9 (terça-feira todo o dia) e dia 10 de Novembro (quarta-feira no período da manhã), na escola Secundária Damião de Goes no átrio principal.

Planificação do projecto

Tema/Conteúdos
Actividades
Objectivos
Recursos
Público-Alvo
Metodologias
Avaliação
Tema:
“Todos diferentes, todos iguais”

Conteúdos: Representação social da diferença.
Fazer uma venda de produtos elaborados pelos utentes da instituição CERCI de Olhalvo, trazendo alguns utentes à escola;

Demonstração de desportos realizados por alguns utentes da instituição;

Realização de uma oficina de construção de sacos personalizados pelos utentes da instituição;

Realização de uma palestra sobre a temática “A diferença” dirigida pelo Dr. Nelson dirigida às turmas de ASC;

Passar um vídeo na escola com imagens da instituição.


Conhecer a instituição;

Sensibilizar a comunidade escolar para a problemática da diferença;

Dar a conhecer a instituição à comunidade escolar;

Mostrar e vender os trabalhos realizados pelos utentes da instituição;

Angariar fundos para a instituição;
Humanos:
Débora Santos; Helena Santos; Joana Borges; Mónica Vicente; Tiago Pereira e Dr. Nelson.

Materiais:
Computador; Folhas de papel; Canetas; Mesas; Máquina fotográfica; Produtos dos utentes; Transporte

Comunidade Escolar;

Utentes da Instituição CERCI de Olhalvo.
Entrar em contacto com a instituição CERCI de Olhalvo;

Visitar e conhecer a instituição;

Observar as necessidades da instituição;

Venda de produtos realizados pelos utentes da instituição;

Realização de uma demonstração de jogos adaptados na escola com os utentes da instituição;

Concretização de uma palestra e de uma oficina de construção de sacos personalizados pelos utentes da instituição.
Realização de um inquérito à comunidade escolar e à instituição CERCI.















































Planificação do projecto CERCI de Olhalvo











domingo, novembro 07, 2010

Apresentação social da diferença e intervenção SocioCultural- Conteúdos

  • Ser diferente vs normal;
  • As questões étnicas e culturais;
  • Os emigrantes e as suas culturas;
  • A importância da multiculturalidade e interculturalidade na sociedade actual;
  • A saúde mental e as suas implicações em ser "normal";
  • O processo de envelhecimento;
  • O papel do idoso na vida social, familiar, económica e politica -  o que é ser velho;
  • Os aspectos individuais e colectivos da vida - os factores genéticos, biológicos, físicos, químicos e nutricionais e os aspectos psíquicos, sociológicos, económicos, comportamentais e ambientais;
  • As questões do género.

segunda-feira, outubro 11, 2010

Reflexão de 4/10 a 10/10

Nesta semana o portfólio cresceu a olhos vistos, isto é, tentei dedicar mais tempo, aperfeiçoei alguns aspectos que necessitavam de ser revistos e coloquei novas postagens que estavam em falta.
Gostei bastante de ler a informação sobre o desemprego, é um dos sérios problemas do país e isso suscitou-me interesse, pois este é o ultimo ano do curso e o desemprego está sempre a aumentar, a formação deve ser sempre valorizada, pois quem tem melhores e maiores qualificações fica com o lugar, no caso do animador a formação tem de ser continua, o mundo esta sempre em mudança e eu que vou trabalhar com pessoas tenho que saber os avanços tecnológicos, por exemplo, senão acompanhar a mudança não estou apta a lidar com quase nada, fico uma incapaz de resolver algo mais difícil e complicado e me possa aparecer.
Gostei bastante desta semana.

domingo, outubro 10, 2010

Direitos e deveres do animador

Estatuto do Animador Sociocultural
  
Preâmbulo

"Animação sociocultural é o conjunto de práticas desenvolvidas a partir do conhecimento de uma determinada realidade, que visa estimular os indivíduos, para a sua participação com vista a tornarem-se agentes do seu próprio desenvolvimento e das comunidades em que se inserem. Animação sociocultural é um instrumento decisivo para um desenvolvimento multidisciplinar integrado (social, económico, cultural, educacional, etc.) dos indivíduos e dos grupos.


Animador sociocultural é todo aquele que, sendo possuidor de uma formação adequada, é capaz de elaborar e/ou executar um plano de intervenção, numa comunidade, instituição ou organismo, utilizando técnicas culturais, sociais, educativas, desportivas, recreativas e lúdicas.

Capítulo I
Princípios Gerais
Artigo 1º
Âmbito de aplicação

1 – O Estatuto do Animador Sociocultural (ASC) aplica-se a quem exerça funções no âmbito da animação sociocultural, independentemente do sector de intervenção.
2 – Para efeitos de aplicação do presente Estatuto, considera-se ASC profissional aquele que é portador de qualificação profissional específica ou tendo qualificação profissional equiparada trabalha de uma forma continuada ao serviço de instituições públicas ou privadas, sendo reconhecido como tal pela entidade ou organismo empregador.
3 – Considera-se ASC voluntário aquele que desempenha funções de animação com pessoas e/ou comunidades, sem auferir remunerações.
4 – O disposto neste Estatuto é aplicável aos ASC profissionais e voluntários com as devidas adaptações.

Capítulo II
Direitos e Deveres
Artigo 2º
Direitos

1 – São garantidos aos ASC os direitos estabelecidos para os trabalhadores em geral, bem como os direitos profissionais decorrentes do presente Estatuto.
2 – São direitos profissionais do ASC:
a)      a)      Direito de participação;
b)     b)     Direito à formação e informação para o exercício da sua função;
c)      c)      Direito ao apoio técnico, material e documental;
d)     d)     Direito à segurança na actividade profissional;
e)      e)      Direito à negociação colectiva.


Artigo 3º
Direito de participação

1 – O direito de participação exerce-se nos diferentes âmbitos da animação sociocultural.
2 – O direito de participação que, consoante os casos, é exercido individualmente, em grupo ou através de organizações profissionais ou sindicais, que venham a formar-se, compreende:
a)      a)      O direito de participar na definição da política de animação sociocultural à escala comunitária, nacional, regional e local;
b)     b)     O direito de intervir na orientação pedagógica dos projectos de animação sociocultural em que se encontre envolvido, bem como na escolha dos métodos, das tecnologias e técnicas de animação mais adequadas;
c)      c)      O direito de participar em experiências de animação sociocultural, bem como nos respectivos processos de avaliação;
d)     d)     O direito de eleger e ser eleito para organizações profissionais ou sindicais, que venham a formar-se.


Artigo 4º
Direito à formação e informação

1 – O direito à formação e informação para o exercício da sua função é garantido pelo acesso a acções de formação contínua regulares, destinadas a actualizar e aprofundar os conhecimentos e as competências profissionais e ainda à autoformação, podendo visar objectivos de reconversão profissional, bem como de mobilidade e progressão na carreira.

Artigo 5º
Direito ao apoio técnico, material e documental
1 – O direito ao apoio técnico, material e documental exerce-se sobre os recursos necessários à formação e informação do ASC, bem como ao exercício da animação sociocultural.


Artigo 6º
Direito à segurança na actividade profissional
1 – O direito à segurança na actividade profissional compreende a protecção por acidentes em serviço, nos termos da legislação aplicável, bem como a prevenção e tratamento de doenças que venham a ser definidas por portaria conjunta dos Ministérios da Saúde e da Qualificação e Emprego, como resultando necessária e directamente do exercício continuado da função de animador.
2 – O direito à segurança na actividade profissional compreende ainda, nos termos do disposto na artigo 385º do Código Penal, a penalização da prática de ofensa corporal ou outra violência sobre o ASC no exercício das suas funções ou por causa delas.
3 – Direito ao sigilo e confidencialidade.


Artigo 7º
Direito à negociação colectiva
1 – É reconhecido ao ASC o direito à negociação colectiva, nos termos legalmente previstos.


Artigo 8º
Deveres profissionais
1 – O ASC está obrigado ao cumprimento dos deveres estabelecidos para os trabalhadores em geral e dos deveres profissionais decorrentes do presente Estatuto.
2 – Decorrendo da natureza da função exercida, são deveres profissionais do animador:
a)      a)      Contribuir para a formação e realização integral dos indivíduos, promovendo o desenvolvimento das suas capacidades, estimulando a sua autonomia e criatividade, incentivando a formação de cidadãos civicamente responsáveis e democraticamente intervenientes na vida da comunidade;
b)     b)     Reconhecer e respeitar as diferenças socioculturais dos membros da comunidade, valorizando os diferentes saberes e culturas, combatendo processos de exclusão e discriminação, promovendo a interculturalidade;
c)      c)      Colaborar com todos os intervenientes da animação sociocultural, favorecendo a criação e o desenvolvimento de relações de respeito mútuo;
d)     d)     Participar na organização e assegurar a realização das actividades de animação sociocultural;
e)      e)      Sigilo profissional, respeitando a natureza confidencial da informação relativa aos cidadãos;
f)       f)       Reflectir sobre o trabalho realizado individual e colectivamente;
g)     g)     Enriquecer e partilhar os recursos da animação sociocultural, bem como utilizar novos meios que lhe sejam propostos numa perspectiva de abertura à inovação e de reforço da qualidade da animação sociocultural;
h)     h)     Co-responsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos que utilize;
i)       i)       Actualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e competências, numa perspectiva de desenvolvimento pessoal e profissional;
j)        j)        Cooperar com os restantes intervenientes na animação sociocultural com vista à implementação de projectos e animação;
k)     k)     Promover as relações internacionais e a aproximação entre povos.
Artigo 9º
Disposições finais
Do presente Estatuto são parte integrante os documentos “Categorias Profissionais e Conteúdos Funcionais” e “Enquadramento Legal e Correspondência aos Níveis de Formação da EU/CEDEFOP dos Cursos de Animadores Socioculturais”."

http://anasc.no.sapo.pt/estatuto%20do%20ASC.htm

Cada profissão tem os seus direitos e deveres o animador não é excepção, rege-se por regras e direitos.
 
Este é um dos direitos do animador e vou explica-lo:
1 – O direito ao apoio técnico, material e documental exerce-se sobre os recursos necessários à formação e informação do ASC, bem como ao exercício da animação sociocultural.
 
Nem sempre o animador encontra há sua disposição todo o material que necessita, este direito nem sempre é cumprido e o animador tem que se adaptar a ele, tentando sempre arranjar formas de solucionar o problema.
Eu que estou no curso de Animador SocioCultural já me deparei muitas vezes com a falta de material existente na escola, o que por vezes dificulta a aprendizagem mas também ajuda em termos de improviso, pois o que esperamos nem sempre aparece e acontece.
 

Medidas de combate ao desemprego

Medidas de prevenção e activação para desempregados:
  • Incentivar a formação profissional dos jovens, por exemplo atráves de estagios profissionais;
  • Incentivar a formação profissional para desempregados;
  • Apoiar a criação do próprio emprego.
Medidas de inclusão social:
  • Promoção das aprendizagens ao longo da vida, tentando combater assim o desemprego de longa duração e tecnológico;
  • Combate à desigualdade de oportunidades, visto que, as mulheres em muitos dos casos tem que conciliar o emprego com a vida no lar.

Causas e consequências do desemprego

Causas:
  • Substituição da mão de obra por maquinas;
  • A não qualificação dos trabalhadores;
  • Em alguns casos as pessoas também não vão há procura de trabalho, ou seja, existe desinteresse;
  • Relocalização das unidades produtivas.
Consequências:
  • Problemas sociais;
  • Exclusão social;
  • Perda de produção e peso fiscal;
  • Perda de qualificação

Taxa de actividade e de desemprego

Conceito de população activa:

"A População Activa representa um indicador da força de trabalho de uma determinada economia num determinado momento e corresponde ao conjunto de todos os indivíduos que exercem uma actividade remunerada (os chamados empregados) ou que, possuindo capacidade e desejo para a exercerem, não a exercem por motivos fortuitos (os chamados desempregados). Ficam assim excluídos da População Activa os trabalhadores não remunerados (por exemplo as donas de casa) e os não trabalhadores (crianças, estudantes, idosos, inválidos, etc.)
No passado, incluía-se também na população activa não empregada os indivíduos a prestar serviço militar obrigatório. Actualmente, e após o fim do serviço militar obrigatório, deixou de fazer sentido incluir este grupo de indivíduos."
http://www.knoow.net/cienceconempr/economia/populacaoactiva.htm

A taxa de actividade calcula-se da seguinte forma:

           Taxa de actividade: Pop. Activa/ Pop. Total x 100

A taxa de desemprego calcula-se da seguinte forma:

           Taxa de desemprego: Nº de desempregados/ Pop. Activa x 100

A taxa de desemprego em Portugal está em 10,8%, desde 2008 que essa taxa tem vindo a aumentar de forma significativa, sendo assim a 5ª taxa mais elevada da União Europeia, atingindo sobretudo as mulheres e os jovens.
 

Tipos de trabalho

O trabalho divide-se em três categorias: esforço requerido (trabalho manual e trabalho intelectual); preparação exigida (trabalho simples e trabalho complexo) e por ultimo divide-se pela categoria funcional (trabalho de execução, trabalho de investigação e trabalho de organização e direcção).
O trabalho manual requer um esforço físico mas com a utilização da maquino-factura cada vez mais acentuada o trabalho manual tem vindo a tornar-se cada vez mais leve para o homem/mulher.
O trabalho intelectual requer um esforço mais mental, como por exemplo os engenheiros e economistas.
O trabalho simples pode ser executado por qualquer pessoa exigindo simplesmente as aptidões comuns de qualquer ser humano.
O trabalho complexo é qualificado exigindo assim uma especialização que requer uma aprendizagem continua, com cursos por exemplo, visto que, o mundo está sempre a mudar e o ser humano tem que acompanhar essa mesma mudança.
O trabalho executado está ligado à produção de bens e serviços, qualquer trabalhador com qualificação ou não faz trabalhos de execução, visto que, se empenham nas operações materiais de fabricação ou de prestação de serviços.
O trabalho de organização e direcção está ligado ao desempenho de funções de previsão, organização, coordenação e controlo das diversas actividades que se desenvolvem numa empresa ou organização.
O trabalho de investigação tem como finalidade a realização de pesquisas de carácter cientifico e técnico, que permitem assim a inovação.

O animador sociocultural situa-se no trabalho complexo visto que pode ter uma especialização e que essa mesma tem de ser renovada e continua, pois as necessidades da população estão sempre a sofrer alterações.

sexta-feira, outubro 01, 2010

Evolução histórica do trabalho

A divisão do trabalho:
  • O homem primitivo vivia da recolha de alimentos, da caça e da pesca.
  • Estas actividades eram colectivas e o homem utilizava instrumentos muito rudimentares.
  • O homem era recolector e o seu trabalho era essencialmente cooperativo.
  • As tarefas eram repartidas por sexos ou idade assim surge a divisão natural do trabalho
O trabalho e a antiguidade:
  • Podemos considerar duas divisões nesta sociedade: os homens livres e os escravos
  • Os homens livres eram servidos pelos escravos, viviam do ócio, do trabalho e da meditação
  • o trabalho era considerado como algo de penoso, duro e constituído por actividades subalternas
  • Mais tarde, esta sociedade escravizada foi derrubada.
O trabalho e o feudalismo:

  •  Nesta sociedade devemos considerar os servos da gleba que trabalham as terras dos proprietários mais importantes.
  •  Surge o servilismo que não é mais do que uma atenuada de organização social esclavagista
  •  O servo da gleba não detinha direitos nem deveres, vivendo na dependência dos senhores feudais
O servilismo e o seu desapecimento:

  • Alguns Factores da decadência do servilismo:
  1. As epidemias;
  2. O crescimento do comércio
  3. O crescimento das cidades;
  4. O aparecimento das actividades ligadas à pequena indústria.
A revolução industrial:

  •  O operário substitui o artesão e aparece a fábrica e podemos, agora, referir a manufactura baseando-se essencialmente no trabalho manual do operário, é uma primeira forma do capitalismo.
  •  Mais tarde, surge a mecanização das actividades industriais, através de invenções e de inovações, é o surgir da Revolução Industrial, nos séculos XVIII e XIX e XX
  • Diversas invenções surgem na indústria e serviços, como por exemplo, a maquina a vapor ou os caminhos de ferro.
  •  A partir destas mudanças económicas, sociais e políticas surge uma nova forma de organização económica e social, o capitalismo.
  •  De salientar o trabalho assalariado nas fábricas, com o uso de máquinas e outros instrumento novos e mecanizados
  •  O trabalho assalariado dependia de condições miseráveis e pouco saudáveis
  •  É aqui que aparecem as greves e revoluções fundamentalmente das classes trabalhadoras
  •  Foi essencialmente a intervenção do estado e dos poderes públicos para legislar nas fábricas e outras instituições económicas e sociais. de referir a legislação laboral e o direito do trabalho, de referir também o papel dos sindicatos que defendem os direitos dos operários.
O emprego e o teletrabalho:

  •  Nos países mais avançados e industrializados, a maior parte dos trabalhadores está integrada na produção industrial e no processamento e transferência de informação.
  •   Podemos salientar o interesse da mecanização e da automatização nas tarefas e nas actividades produtivas
 O teletrabalho

  •  Esta forma de trabalho é muito utilizada no mundo actual
  •  Trata-se de um trabalho à distancia a partir de casa ou de um escritório
  •  O trabalhador executa as tarefas de maneira autónoma e individualizada

    segunda-feira, setembro 27, 2010

    Reflexão de 20 a 24 de Setembro

    Na semana de 20 a 24 de Setembro basicamente criei o blog, cloquei-o ao meu gosto de fiz uma publicação, na qual estão inseridos os conteudos do modúlo 7.
    Demorei um pouco de tempo a aprender a funcionar no blog visto que ja tinha criado um à algum tempo e já não me lembrava de como faze-lo e ilustra-lo ao meu gosto.
    A criação de um portfólio digital foi uma boa ideia, uma das coisas positivas foi o uso prático e diaria com uma simples ligação á internet, é fácil e util, estando tambem assim em contacto com o mundo.
    Para a próxima semana espero ter feito mais publicações e criar assim um bom portfólio digital.

    Evolução do trabalho- Taylorismo e Fordismo

    Video sobre o Fordismo e Taylorismo


    Taylorismo Em 1911, o engenheiro norte-americano Frederick W. Taylor publicou “Os princípios da administração científica”, ele propunha uma intensificação da divisão do trabalho, ou seja, fracionar as etapas do processo produtivo de modo que o trabalhador desenvolvesse tarefas ultra-especializadas e repetitivas. Diferenciando o trabalho intelectual do trabalho manual. Fazendo um controle sobre o tempo gasto em cada tarefa e um constante esforço de racionalização, para que a tarefa seja executada num prazo mínimo. Portanto, o trabalhador que produzisse mais em menos tempo receberia prêmios como incentivos.

    Fordismo- O norte-americano Henry Ford foi o primeiro a pôr em prática, na sua empresa “Ford Motor Company”, o taylorismo. Posteriormente, ele inovou com o processo do fordismo, que, absorveu aspectos do taylorismo. Consistia em organizar a linha de montagem de cada fábrica para produzir mais, controlando melhor as fontes de matérias-primas e de energia, os transportes, a formação da mão-de-obra. Ele adotou três princípios básicos; 1) Princípio de Intensificação: Diminuir o tempo de duração com o emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima e a rápida colocação do produto no mercado. 2) Princípio de Economia: Consiste em reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria-prima em transformação. 3) Princípio de Produtividade: Aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período (produtividade) por meio da especialização e da linha de montagem. O operário ganha mais e o empresário tem maior produção.

    Vantagens:
    • A dispersão por diferentes tarefas é evitada, o que pode diminuir a fadiga;
    • A aprendizagem é mais fácil.
    Desvantagens:
    • A repetição provoca a diminuição de potencialidades intelectuais, cansaço físico e psíquico;
    • Provoca dificuldades de adaptação a outra actividade, dificultando a mudança de emprego ou a adaptação a novas tarefas de produção impostas pelo avanço tecnológico.

    Bibliografia : http://pt.shvoong.com/social-sciences/1674951-taylorismo-fordismo/

    O trabalho pode ser divido em dois factores a divisão natural do trabalho: sexo/idade, e também por pelas profissões e a divisão técnica do trabalho que nasceu com a maquino-factura (revolução industrial).
    Com a divisão técnica do trabalho nasceram as especializações com vista a abranger as necessidades da população, no caso deste curso dou dois exemplos de especializações, a animação desportiva e a animação de idosos, são especializações que requerem um grau de ensino superior mas que visa a uma melhor colocação ao nível de emprego e com mais experiência também.

    Noção de trabalho

    "Com a palavra trabalho estamos a englobar toda a actividade realizada pelo mesmo homem, tanto manual como intelectual, independentemente das suas caracteristicas e circunstâncias, quer dizer, toda a actividade humana que se pode e deve reconhecer como trabalho, no meio de toda a riqueza de actividades para as quais o homem tem capacidades e esta pre-disposto pela própria natureza, em virtude da sua humanidade"

    Papa João Paulo II

    "O trabalho é tomado como valor estrutural e estruturante da sociedade em que vivemos. Está associado á criação de valores uteis e, por isso, sofre neste momento uma grande mudança em relação as formas como é prestado e organizado"

    M. Carvalho da Silva

    Bibliografia: http://www.webboom.pt/PDF/LECPAISOC3_02739_PagTip01.PDF

    O trabalho pode ser físico e mental é desenvolvido pelo homem com vista à criação de bens e serviços, podendo ser remunerado ou voluntário (sem remuneração).

    sexta-feira, setembro 24, 2010

    Conteúdos do módulo 7

    - A evolução do conceito de trabalho;


    - As novas formas de organização do trabalho;


    - A evolução das relações de trabalho e a sua interação com a organização;


    - Contactos com as propostas clássicas do século XX sobre a organização do trabalho: Taylorismo, Fordismo e crise dos modelos;


    - As novas tecnologias do trabalho;


    - Os direitos e deveres dos trabalhadores.