Segundo Luís Jacob, o trabalho de animação é muito importante, principalmente em idosos institucionalizados em lares ou centros de dia. O animador deve começar por combater o problema principal, que é a falta de actividades de animação. Esta monotonia irá trazer os mais diversos problemas à vida dos idosos. Um idoso parado torna-se num idoso dependente de terceiros para viver, a rotina leva também os idosos a entrarem em conflitos uns com os outros, por consequência do cansaço de não fazer nada de novo levando-os a cansarem-se da companhia uns dos outros. Um idoso que caia em rotina (e essa rotina não o exercite mentalmente, psicologicamente e socialmente) acaba por desenvolver mais rapidamente problemas físicos como por exemplo a perda de autonomia para se mover, problemas mentais como a falta de memória e a lucidez.
Esta falta de ocupação de tempo irá levar muitos idosos a auto excluírem-se de viver, devido às ideias pré-concebidas de que já não prestam para nada e que lhes resta apenas a morte. “As instituições totais ou permanentes (lares ou internatos) consistem em lugares de residência onde um grupo numeroso de indivíduos em lugares em condições similares, levam uma vida fechada e formalmente administrada por terceiros. Existe uma ruptura com o exterior, dado que todos os aspectos da vida são regulados por uma única entidade.”
Os idosos em instituições acabam por realizar menos tarefas do que aqueles que estão em casa, pois têm alguem que lhes faça as tarefas diárias (arrumar a casa, fazer comida, ir às compras e pagar as contas), desta forma um animador acaba por ser mais necessário numa instituição. Os idosos em instituições muitas vezes enfrentam problemas, todos eles derivados de uma vida monótona e rotineira que a animação pode alterar, levando por consequência a uma melhoria da sua qualidade de vida.
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